Taxações dos EUA impactam logística brasileira

Novas tarifas sobre produtos brasileiros podem elevar custos, alterar rotas e pressionar prazos de entrega.
As recentes taxações anunciadas pelo governo dos Estados Unidos sobre setores como siderurgia, produtos manufaturados e autopeças devem gerar impactos diretos na logística brasileira. As tarifas podem aumentar custos operacionais, provocar replanejamento de rotas e pressionar prazos de entrega.
Alvaro Loyola, country manager da Drivin Brasil, afirma que soluções tecnológicas se tornam essenciais para enfrentar esse cenário. “A logística passa a ser um ativo estratégico para proteger margens e garantir o cumprimento dos contratos”, destaca o executivo.
Loyola lista os principais impactos das novas tarifas:
- Aumento dos custos operacionais, com encarecimento de matérias-primas e insumos importados.
- Replanejamento de rotas, exigindo novas alternativas de mercados, modais e fornecedores.
- Pressão sobre prazos de entrega, devido a mudanças alfandegárias e redirecionamento de cargas.
- Volatilidade cambial, com valorização do dólar, elevando o custo dos fretes internacionais.
- Maior demanda por visibilidade e controle, com necessidade de monitoramento em tempo real e planejamento inteligente.
No Brasil, a logística representa 13,3% do PIB, com movimentação de cerca de R$ 1,5 trilhão ao ano, segundo o Instituto de Logística Supply Chain (ILOS). Na América Latina, o setor deve ultrapassar US$ 784 bilhões até 2027, impulsionado pela digitalização e pelo crescimento do e-commerce.
Para Loyola, tecnologias como a da Drivin são fundamentais para manter a competitividade. “A tecnologia deixou de ser uma vantagem competitiva para se tornar uma exigência. Ela garante eficiência, redução de custos e agilidade frente aos imprevistos”, afirma.
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