Navio Vicente Pinzon completa 100 atracações no Porto de Imbituba
Super Terminais adere ao Pacto pela Sustentabilidade

Terminal portuário em Manaus reforça compromisso com práticas ESG e inovação ambiental.
O Super Terminais, primeiro porto verde do Brasil, aderiu ao Pacto pela Sustentabilidade, lançado pelo Ministério de Portos e Aeroportos em Brasília. A iniciativa faz parte da Política de Sustentabilidade da União e busca incentivar empresas a adotarem práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
Entre as ações do Super Terminais no pacto está a aquisição dos três primeiros guindastes elétricos do mundo para operação em Manaus, permitindo uma economia anual de 5,2 mil litros de óleo hidráulico e redução significativa das emissões de gases de efeito estufa. O terminal também mantém um programa de gerenciamento de resíduos, garantindo o controle e monitoramento de todo material gerado, incluindo a reciclagem de 100% dos fluidos hidráulicos utilizados.
Outra iniciativa é o monitoramento da qualidade da água do rio Amazonas, realizado por uma empresa especializada, assegurando a balneabilidade e a preservação da biodiversidade. O terminal também investe em projetos sociais por meio do programa Porto e Comunidade, que promove educação ambiental e apoio à população local. Além disso, é mantenedor do Educandário Gustavo Capanema, que atende crianças em situação de vulnerabilidade.
Para aderir ao pacto, as empresas devem cumprir critérios como regularidade trabalhista e a ausência de histórico de práticas irregulares sem devida apuração. O selo ouro será concedido às empresas que comprovarem pelo menos 10 iniciativas distribuídas nos eixos ambiental, social e de governança, além de estabelecerem metas nessas áreas e aderirem ao Programa Brasileiro GHG Protocol. A entrega dos selos ocorrerá na COP30, destacando o Brasil na agenda ambiental.
O Super Terminais também contribui para a economia da região amazônica, como na Operação Itacoatiara, conduzida em 2024 por Heitor Augusto de Souza Lima, engenheiro naval da PGE. A iniciativa facilitou o escoamento da produção da Zona Franca de Manaus durante a seca histórica que afetou a região. O terminal bateu recorde de movimentação de cargas, totalizando 264.805 TEUs (cerca de 140 mil contêineres) no acumulado do ano.