Geração Z e a Revolução do Poder: Congresso Fispal Tec debate futuro da indústria
Mira ingressa no setor de transporte aéreo

O transporte aéreo de cargas tem se consolidado como um pilar estratégico da economia global. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, embora no Brasil ainda represente cerca de 3% da matriz de transporte de cargas, o modal vem crescendo de forma consistente. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas, entre janeiro e outubro de 2024, foram movimentadas cerca de 1,2 milhão de toneladas de cargas, com uma receita estimada em US$ 134,7 bilhões. Atualmente, cerca de 60 aeroportos brasileiros operam com carga, o que demonstra o potencial de expansão e a importância do segmento para a logística e o comércio exterior.
Atento a esse movimento, o grupo Mira Transportes passou a oferecer o serviço aéreo, buscando atender às crescentes demandas dos seus clientes por agilidade e segurança, especialmente para cargas de alto valor agregado. Alessandra Borges, coordenadora do setor aéreo da transportadora, explica que a adoção do modal tem gerado impactos positivos na operação logística, especialmente pela integração com o rodoviário. Segundo a executiva, atualmente o modal aéreo representa 9% da operação da empresa e a meta é dobrar o índice até o fim do ano.
Paulo Alves, gerente comercial, afirma que a decisão de investir em soluções intermodais fortalece o posicionamento estratégico da empresa no mercado. “Estamos expandindo as fronteiras para abrir novas oportunidades de negócio. A integração de diferentes modais logísticos é uma resposta direta às demandas do mercado por agilidade e abrangência em todo o território nacional”, reforça.
Para alcançar esse objetivo, a transportadora vem estruturando processos internos, reforçando a equipe e investindo em tecnologias que garantam agilidade e eficiência operacional. Além disso, firmou parcerias com grandes companhias aéreas, como Latam, Gollog e Azul. “Com o modal aéreo, conseguimos reduzir os prazos de entrega, aumentar a cobertura geográfica e garantir mais eficiência no atendimento”, assinala Alessandra.
Fonte: Transpodata
Foto: Divulgação