E-commerce brasileiro registra 1,49 bilhão de acessos e cresce 21% em fevereiro

E-commerce brasileiro registra 1,49 bilhão de acessos e cresce 21% em fevereiro

O comércio eletrônico cresceu 21% no Brasil desde fevereiro de 2020, o período que marca o início da pandemia, até fevereiro de 2021. Na comparação ano a ano, dez dos quinze setores analisados tiveram um crescimento de, pelo menos, 10%. O setor de Farmácia & Saúde lidera em crescimento desde janeiro, expandindo-se em 85,70%. No total, o período analisado acumulou 1,49 bilhão de acessos para lojas on-line.

Esses são alguns dos resultados presentes no relatório “E-commerce no Brasil”, promovido pela Conversion. Esse é um estudo realizado mensalmente e analisa o tráfego de mais de 200 sites espalhados pelos 15 maiores setores da economia brasileira.

Os mercados de Pet, com crescimento de 78,29%; Comidas & Bebidas, com 53,37%; Casa & Móveis, com expansão de 51,89%; Moda, com 36,6%; Educação, com 31,32%; e Eletrônicos e Eletrodomésticos, que cresceu 25,77%, também são destaques da pesquisa.

Apesar do cenário positivo, nem todos os setores apresentaram crescimento. O mercado de Turismo caiu 23,25%, enquanto o Infantil, 10,95%, comparando com o mesmo período de 2020. Os setores de Cosméticos (0,36%), Esportes (2,22%) e Calçados (3,01%) também apresentaram um crescimento abaixo da média.

Destaque para o setor de Moda & Acessórios

Em relação a fevereiro de 2020, o setor cresceu 36,60%, com alguns dos sites apresentando um crescimento de mais de 50% durante o período analisado. Dentre os meios de acesso mais populares destaca-se o tráfego direto, respondendo por 33,46% dos acessos, seguido por busca orgânica (22,7%). Essa categoria é formada por lojas que vendem, em sua maioria, peças de vestuário, como blusas, calças e, até mesmo, cuecas.

Novas lojas despontam no comércio eletrônico brasileiro

As plataformas de compras chinesas Shopee e Shein registraram o maior crescimento na comparação ano a ano, com uma expansão de 1.464% e 522%, respectivamente. Por outro lado, plataformas já estabelecidas no comércio eletrônico nacional, como o Mercado Livre, por exemplo, tiveram dificuldades. A empresa argentina perdeu 13% de seu market share na comparação com 2020.

Outras plataformas, como a Netshoes e a Elo7, também passaram pelo mesmo cenário, retraindo suas operações em 3% no período analisado. Apesar disso, nem todas as empresas brasileiras sofreram com a queda em seu crescimento. O e-commerce da Casas Bahia, empresa brasileira do ramo de Eletrônicos e Eletrodomésticos, cresceu 75% no mesmo período.

A pesquisa também destaca a importância do mobile nesse período, já que os acessos por dispositivos móveis foi o preferido dos consumidores, respondendo por 66,2% de todas as visitas. Especialistas envolvidos na pesquisa apontam para esse dado como uma grande oportunidade para empresas, que devem investir em manter seus sites responsivos para acessos em celulares, tablets e mais.

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