Empilhadeiras elétricas avançam na logística sustentável

 Empilhadeiras elétricas avançam na logística sustentável
Tecnologia ajuda a reduzir emissões e custos operacionais nos centros de distribuição.

A logística sustentável tornou-se prioridade diante da necessidade de reduzir as emissões globais de CO₂. Segundo a ISO (International Organization for Standardization), o setor de transporte e logística foi responsável por mais de um terço das emissões em 2021, com 7,7 gigatoneladas. A meta é reduzir esse volume para menos de 6 gigatoneladas até 2030.

Nesse contexto, as empilhadeiras elétricas e de emissão zero ganham espaço em centros de distribuição e armazéns. De acordo com Humberto Mello, diretor da Tria Empilhadeiras — especializada em máquinas para movimentação de cargas — a substituição dos modelos a combustíveis fósseis por elétricos, com baterias de íons de lítio, representa um avanço no setor.

Esses equipamentos oferecem maior eficiência energética, com baterias que recarregam em até duas horas e permitem operações em múltiplos turnos. Cada empilhadeira elétrica pode evitar a emissão de até 21 toneladas de CO₂ por ano em operações de três turnos, segundo Mello.

Apesar do investimento inicial mais alto, o custo total de propriedade das empilhadeiras elétricas é até 50% menor em dois a quatro anos, com redução nos gastos com combustível e manutenção. O custo com energia elétrica também pode cair de 70% a 80%, conforme o preço local da eletricidade. A economia total nos custos operacionais pode chegar a 20%.

Tecnologias como telemetria e Internet das Coisas (IoT) permitem monitoramento remoto e uso mais eficiente da energia, ampliando os ganhos em sustentabilidade. Além disso, os modelos elétricos tornam o ambiente de trabalho mais seguro e silencioso, eliminando emissões locais.

A tendência global, afirma Mello, é de aumento da demanda por empilhadeiras elétricas, impulsionado por normas ambientais mais rígidas e maior conscientização empresarial sobre sustentabilidade. A adoção desses equipamentos é vista como uma decisão estratégica que une responsabilidade ambiental e eficiência.

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Foto: Divulgação

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